Soneto de ninguém

Teus lábios são poesia
Que desejo recitar
Mas teus olhos, teus olhos são enigmas
Labirintos por onde me perco.

Tão adequado te querer
Teu sorriso guia até os mais duvidosos
Através das rimas inacabadas
Na natureza dos seus versos

Se você se encontrar entre os sozinhos
Eu estarei te esperando
Com os braços abertos

Permita-se sentir
Vem ouvir de mim
Que a gente se precisa

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