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Mostrando postagens de novembro, 2014

Segundo nome: Marciano.

Em cima do pé de goiaba, jurava que pegaria um passarinho. Não era bom com armadilhas. Às vezes funcionava amarrar um barbante na calda do papafumo, mas o coração bondoso o deixava partir. (Se não era por causa da bondade era porque a vara da goiabeira já estava o encarando de cima da geladeira.) Não sei de onde vinha tanta ousadia pra fazer arte (pra quem tinha medo do gato Félix, qualquer aventura era lucro). Ele teve um cachorro. Um vira-lata bonito. O Falcão da noite, ou então o "Falcão da nigth", como ele havia feito no computador com a fonte do word art e colado na porta do guarda roupa. Anos mais tarde que eu fui descobrir que "night" era noite em inglês e não nata. Pensando hoje, realmente não fazia sentido um cão se chamar Falcão da nata. Enfim, Falcão fugiu/sumiu/morreu/ninguém sabe onde foi parar.  Passada a distração do cão, começava a época da tecnologia. "Uau! Um mini game! Como será que funciona? Vou abrir isso daqui e depois colocar tudo no

Verso tímido

Foi-se o pranto Veio o riso A saudade bateu na porta Intrometida, sentou-se no sofá E agora está a tomar uma xícara de café Enquanto encara meu rosto confuso Meu coração no ritmo acelerado. Pego o violão pra acompanhar. A solidão em música é mais bonita .