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Mostrando postagens de setembro, 2020

pra não esquecer

kairós

ah....

hoje saí para caminhar e acabei me distraindo caminhando por dentro do meu próprio coração. havia muitas coisas bonitas alí e me senti bem por não encontrar nenhuma caixa tenebrosa entre as prateleiras. o curioso foi encontrar um raio flamejante que atravessava meu coração de cima a baixo e o fazia queimar. não de raiva. não de medo.  queimava de amor. vi meu coração queimando sem tornar em pó o que o fogo tocava.  amor.   não o amor romântico.  Amor.  olhei imediatamente para minhas mãos e pensei nas pessoas que sirvo. por amor. olhei para os sonhos que me fazem me preparar para algo que nem sei onde e quando. por amor. não paro pra pensar muito no amor. mas é ele que me move. o amor é paciente. Eu não tenho sido paciente no esperar das respostas das perguntas que ainda não ousei fazer. Se o amor é paciente e eu não estou amando pacientemente, então estou amando de forma errada. Ah, Amor.... me ensine a amar como se deve. Estou em Tuas mãos. ------ o amor ainda que eu fale as línguas

página futura

Olho para minhas mãos, essas, as quais eu te ofereço e vejo histórias sendo contadas pelas cicatrizes que elas carregam. São muitas: visíveis e invisíveis. Todavia nenhuma história foi feita por mim. Sou apenas papel em branco recebendo as marcas da tinta que dura para sempre, usadas pelo hábil Escritor. Eu, essa página, ora cheia de palavras, ora cheia de vazio, anseio sempre pelo tocar do Poeta – que sempre trás um novo começo e me faz vislumbrar um futuro eterno. Sigo nessa esperança de que, na minha última página, deixarei de ser uma soma de papéis para tornar um livro completo, eternamente com Ele.   Filipenses 3. 12-14