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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Clichê bom!

Vamos falar de livros? (emojis de coração!!) Nesse ano tive várias, porém não tantas quanto eu gostaria, surpresas literárias. Gostaria de compartilhar com você, querido leitor, que eu não conheço mas curto pacas, (hoje está permitido ser clichê. É o título. Se não, não faria sentido) tudo o que li.  Enfim, vamos à lista?! Vou colocar as do ano passado também porque sim. 2013 Redescobrindo a igreja - Lynne e Bil Hybels  As crônicas de Nárnia - Volume único  -  O Sobrinho do Mago; - O Leão, a Feiticeira e o Gaurda-Roupa; - O Cavalo e seu Menino - O Príncipe Caspian; - A Viagem do Peregrino da Alvorada; - A Cadeira de Prata; - A Última Batalha. O Seminarista - Bernardo Guimarães  No caminho para muito longe - Gil Cleber D. Carvalho  A menina que roubava livros - Markus Zusak  O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini  A menina da casa preta - Sandra Nardacci  Você é insubstituível! - Augusto Cury [me julguem] Mulheres inteligentes, relações saudáveis - Aug

O dia que conheci Paciência

Foi numa tarde de segunda feira. Na verdade, foi numa quinta feira, mas o fato é que só a conheci de fato na segunda. Ela dividia a mesma enfermaria com vovó. Separadas apenas por uma senhora de olhar triste e amarelo de icterícia.  Uma coisa sobre hospital é que parece ser o lugar com mais fé que existe. No horário de visita chega a ser engraçado como tanta gente vem anunciando um deus diferente. Outro fato interessante é que não importa o quanto o almoço e a janta sejam boas durante a semana, sábado e domingo é sopa. E também não importa o tipo de cadeira o acompanhante recebe. Cadeiras de hospital estão aí pra provar que quando você acha que encontrou uma posição confortável, na verdade não encontrou.  O que mais me encanta são as pessoas que entram aqui. Algumas se comovem e outras saem se benzendo agradecendo a Deus porque "pelo menos não é comigo". Mas eu nem sei porque entrei nesse assunto. Esse texto é sobre a Paciência! Não sei se foi proposital e

Naufrágio

No guardanapo estava o verso -  Escrito com a tinta azul imaginária q ue saía de seu dedo indicador. Escreveu mais algumas palavras e, cuidadosamente, dobrou, dobrou, dobrou até chegar a forma de um barquinho. Animado, levou sua declaração   em forma de barco na pia do banheiro.  Queria ver flutuar seu discurso.  Mal sabia que a água naufragaria o guardanapo levando consigo a alma daquelas palavras que jamais saberemos.

Querido, Deus

Querido Deus,  Hoje de manhã estava chovendo. Eu vi como as nuvens estavam felizes e as plantas também. Dava para ouví-las rirem. O som desse riso era da água se encontrando com as folhas. Acho até que algumas flores choraram de alegria. As nuvens estavam numa competição para ver quem deixaria o sol chegar primeiro. Não sei quem venceu, mas o sol apareceu. Lindo como sempre. Aqueceu todo mundo. Obrigada. Aliás, tem sido assim todos os dias. Esses amanheceres poéticos. Saiba que eu acho que o Senhor é bem criativo e tem um ótimo gosto!  O mundo inteiro pode contemplar essa beleza. E se não consegue dizer que é belo é porque ainda não Te conheceu. A verdadeira beleza. Lembra daquele dia que eu caí no quintal e não aguentei levantar? Me deitei no chão e fiquei olhando o céu. Na verdade eu estava te encarando. Com os olhos cerrados. Mas quando eu percebi a forma como a lua sorria e as estrelas gentilmente retribuíam, eu sorri. Percebi que o céu inteiro me olhava. Em algum lugar