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Mostrando postagens de maio, 2016

Tentando processar alguma coisa que faça sentido. E tomara que faça...

Essa semana está igual 30 de dezembro: como assim aconteceu um monte de coisa tão depressa?! A vida não para!  Às vezes gostaria que parasse, para que eu pudesse olhar as coisas e tentar entender ou enxergar, ou entender e enxergar o que se passa. Ou apenas poder sentir. Houve um tempo em que eu estava surpresa com a descoberta que eu podia chorar. Também houve tempo que a lágrima nem chegava a cair, já evaporava antes do piscar de olhos. Me lembro da vez que vi minha vó chorar. Ela estava entrando na sala de cirurgia. Com a touquinha escondendo seus lindos cabelinhos brancos. Ela segurava minha mão e eu não me permiti chorar porque queria que ela ficasse tranquila. Mas ela chorou. Disse que me amava. Eu falei que não precisava se preocupar e que logo ela ficaria bem. E ficou. E eu cuidei dela. Meu bebê. Depois desse período na oncologia com vovó foi difícil chorar. Eu precisava chorar. Eu estava cansada de não conseguir chorar. Tentei me preparar, quase que por 9 anos, pra se