Um eu lírico esperançoso

Se tem uma coisa que me deixa um pouco assustada é ter que refazer planos. Porque, se por um lado, o plano anterior parecia bom, então parece que não teremos mais jogo de cintura para refazer outro, e mais: melhor. Mas tem dias que nenhum plano funciona: nem o plano A e nem o plano B que você nem sabia que existia até descobrir que o plano A falhou e não há como nem pegar uma sobrinha dele e então você faz é agarrar-se à única opção agradável: recomeçar.
Recomeçar é uma palavra bonita que supõe esperança. E esta, nunca morre. 
Nenhum recomeço é fácil, porque se você teve que recomeçar, significa que alguma coisa não deu certo. Seja lá no que for. Mas a graça dos recomeços é poder fazer tudo diferente já ciente da experiência passada. Alguns fracassos pessoais são bem inspiradores, na verdade. Olhar para trás e ver que você passou por certas situações e ainda continua tenho a coragem de sonhar é algo sensacional! Não sei quem teve essa ideia de que temos a obrigação de sempre sermos felizes. "Quem sempre quer vitória perde a glória de chorar".
E sonhar é bom. Uma vida sem sonhos é como um barco sem velas (a não ser que o barco seja a motor, mas não é o caso desse assunto aqui. Foca apenas no barco, ok?!) que fica no cais esperando por nada enquanto vê os demais barcos chegarem e partirem.
Fazer planos é fundamental. Sonhar e planejar são coisa bem diferentes, eu sei, mas uma anda de mãos dadas com a outra. Eu, por exemplo, gosto de planejar quase tudo. Desde as metas imaginárias importantíssimas (superar a imaginação não é fácil!) até as questões sérias ou fáceis do dia a dia. 
Acontece que dessa vez está tudo diferente. Dessa vez não tenho o controle das coisas. Cada dia tem sido uma surpresa, e vou dizer: não é fácil, mas também não é tão ruim quanto parece ser. 
Se tem uma coisa que estou (re)aprendendo é a viver na esperança. 
E "quem vive na esperança, não perde por esperar!".

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