Coisas aleatoriamente aleatórias

Hoje tirei o dia pra mim. Não que os outros dias não sejam, mas literalmente, hoje fiz aquilo que queria fazer a tempos: estar acordada fazendo nada. Geralmente com os remédios eu fico muito sonolenta, mas essa semana começou um pouco diferente e estou amando isso.
Eu tenho um problema de amizade platônica que não consigo te explicar, caro leitor. Eu vejo uma pessoa e PLAU! Já quero ser amiga dela (e), e na minha mente somos BFF emoji de coração vamos compartilhar nossos segredos. Tenho 3 amigos assim. Não sei se eles são meus amigos, mas eu gosto demais de cada um deles. 
Eu adoro perguntar sobre o dia, saber das coisas que encanta o outro ou faz chorar.
Tenho um amigo - real - que não gosta de perguntas. Não gosta de falar do dia dele a menos que ele mesmo diga. Às vezes parece uma conversa meio egoísta porque só falamos de mim. Não gosto muito quando isso acontece.
Não gosto quando só eu falo, mas gosto quando só ouço.
Gosto também de pintinhos e piadas sobre pintinhos. Hoje ganhei umas lindas montagens com vários emojis de pintinhos em volta da minha cabeça. EU AMEI! Obrigada, prima!!
Outra coisa que gosto é de tirar foto dos meus pés em algum caminho aleatório da rua. Não sei porque isso, mas gosto de como os caminhos são diferentes e bonitos, mesmo que sejam só cimento ou só terra. A graça está no caminhar.
Falando em caminhar... uma vez minha mãe estava me levando para o colégio e em certo ponto do caminho ela falou: "vai, que ficarei olhando daqui". E eu fui andando. Fiquei toda felizinha, me sentindo independente por andar sozinha na rua. Mas ao mesmo tempo que eu andava, queria ter certeza de que minha mãe estava olhando eu andar. Então, eu fui andando olhando para trás para ver se ela estava mesmo me olhando e daí caí em cima de uma pilha de capim e ela teve que me socorrer. Fiquei um tempão com medo de andar sozinha - porque a culpa era da solidão e não do fato de eu andar errada olhando para trás - até que chegou um dia que eu falei: "é hoje, mamãe!" e então ela fez a mesma coisa, parou na esquina e disse que estaria me olhando até eu chegar na escola. E lá fui eu, cheia de coragem, mas queria ter certeza de que minha mãe estava vendo a minha coragem, então andei olhando pra trás e caí num bueiro. Fiquei com uma perna pra dentro e outra pra fora. E lá foi minha mãe me socorrer de novo. 
Que lição tiramos disso? Não sei, mas sei que isso me faz rir muito.
Então é isso, querido leitor,
Até a próxima!

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