O que você vê?

São tantas coisas que temos de fazer que às vezes esquecemos de olhar o que se passa ao nosso redor. Ou até olhamos, mas com rapidez o suficiente para não lembrarmos mais no minuto seguinte.
Eu gosto muito de reparar o que quase não se repara. Coisas "simples demais para se perder tempo olhando", você poderia dizer. Mas é como disse Ed Kennedy, personagem do livro Eu sou o mensageiro- Markus Zusak: "as grandes coisas são sempre coisas pequenas que percebemos". E eu concordo com ele!
Gosto de olhar as nuvens e perceber as milhares de formas que elas fazem para decorar o céu e nossa imaginação.
Uma rua deserta, com seus encantos um tanto sombrios, mas que logo desaparecem quando um pássaro se põe a nos observar no fio elétrico, enquanto caminhamos. Bem, é isso que vejo.
Uma criança atravessando a rua segurando a mão de sua mãe. Vejo que às vezes queremos ser como essa criança, que sabe que tem alguém para ajudar a atravessar.
O motorista da van, que mesmo com as obras atrapalhando o percurso normal, procura um caminho alternativo para levar seus passageiros ao destino final.
Um amigo que, enquanto conversa, confessa segredos apenas com o olhar; na forma como gesticula com as mãos, como seus cílios se movem e como os lábios se contraem involuntariamente provocando um belo sorriso.
Momentos preciosos que eu teria perdido se não olhasse com calma. A resposta está no olhar. 
E isso me faz lembrar o que diz a canção de Paulo César Baruk - Deus está
Na folha que cai, na flor que brota
Na onda que vai, no vento que sopra
Deus está, eu sei.
Deus está.
Deus está, eu sei. 
Deus está.
No homem que sente as alegrias da vida
No pequeno que aprende o que o mestre ensina
Deus está, eu sei.
Deus está.
Deus está, eu sei. 
Deus está.
Em tudo vejo o Teu amor
Em tudo vejo Tuas mãos.
E te agradeço, oh, Criador,
Porque tudo o que existe, só existe
Porque Tu és Senhor
Na mãe que consola a criança nos braços
Em cada estrela que brilha no espaço
Deus está, eu sei.
Deus está.
Deus está, eu sei. 
Deus está. 
No pai que abraça o filho que volta
No escravizado que das algemas se solta
Deus está, eu sei.
Deus está.
Deus está, eu sei. 
Deus está.
Em tudo vejo o Teu amor
Em tudo vejo Tuas mãos.
E te agradeço, oh, Criador,
Porque tudo o que existe, só existe
Porque Tu és Senhor.

Em tudo vejo o amor de Deus. 
E você, o que vê?

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